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- Capítulo 10 ( ? ): Cidade da Luz II
Antes de parar de escrever Neo Kalos, estava com um capítulo grande pela metade, e considerando a qualidade dos capítulos de Kalos como em decadência, acabei deixando-o incompleto mesmo. Como o pessoal da Neo me manteve com acesso ao blog, achei interessante publicar o beta ( ? ) do capítulo. Nos últimos 30-40 minutos ( agora são aproximadamente 1:40~1:50 am ) terminei o que faltava nele, então a partir de um determinado ponto provavelmente haverá uma mudança no estilo de escrita, provavelmente mais direto, mas não importa muito. Fiquem então com o que era pra ser o capítulo 10.
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Pelas ruas da cidade iluminada, onde o antigo e o moderno se misturavam de forma indescritível, um rapaz andava, pensativo. Ele, Xavier, batalhou contra o famoso professor Sycamore numa luta-teste e acabou por sair vitorioso. Com isso, recebeu alguns benefícios advindos de um acordo que fizera com este. Compensação monetária e acesso antecipado a informações foram algumas das coisas que recebeu. Porém, o ganho mais importante talvez fosse o objeto que estava agora em seus bolsos. Uma esfera bicolor, dita pokébola, contendo um espécime raro. Não era apenas isso, porém, que lhe deixava em contemplação.
Após o ocorrido, no primeiro andar do prédio do laboratório, quando se preparava para sair, se encontrou com ninguém mais ninguém menos que um dos homens mais ricos e poderosos de Kalos, senhor de muitas indústrias e dono de uma exuberante juba vermelho-alaranjada. Xavier não conseguia crer que o sujeito ao vivo pudesse ser tão mais imponente e regal. Vendo que o rapaz vinha do escritório de Sycamore e portando uma pokédex, o homem parece ter achado interessante conversar um pouco com o rapaz.
Lysandre abordou diversos temas. Falou que pelo jovem ter a oportunidade de portar o objeto isto fazia dele um escolhido, falou de como aprendeu com o professor sobre os pokémon's, de como gostaria de construir um futuro melhor e um mundo mais bonito, assim como observou o poder que o conhecimento trás e que para tornar realidade aquilo que se deseja, é necessário muito trabalho e suor. Por fim, dando seu adeus, o homem lhe entregou um objeto, disse para usar da melhor forma possível, e partiu.
Xavier se espantou, pois o objeto não era uma coisa qualquer, mas sim o Holo Caster, um comunicador holográfico, tecnologia de ponta que cabe na palma das mãos. Extremamente valioso, sua disponibilidade era limitada no mercado mesmo para os mais ricos e aficionados.
Seus pensamentos, entretanto, são interrompidos pelos sons dos auto falantes e pelas luzes dos telões das cidades. As palavras " Notícia Urgente! " podiam ser ouvidas se repetindo ao longo da avenida. Erguendo sua cabeça na direção de um destes, o rapaz arregala seus olhos em descrença.
No telão, um cenário de guerra se apresentava ao público. Várias crateras espalhadas pelo chão além de poeira e pedra para todos os lados. Uma mulher, mui formosa, maquiada e vestida como uma estrela de cinema, se encontrava de joelhos no chão, atônita, olhando fixamente numa direção. A câmera se movimenta, e então duas figuras a mais se fazem presentes na cena. Estirada no solo se encontrava uma criatura humanoide, de cabeça e braços verdes e algo que parecia um "vestido" branco. Em frente a esta, um ser estranho, também humanoide, de aspecto que poderia ser descrito apenas como "a cruza da armadura de um soldado com um esqueleto", com o corpo em cor preta, mas algumas partes em vermelho, amarelo ou prata metálico. Outro corte, outra cena. Neste momento Xavier sentiu como se seu peito fosse explodir. Não podia acreditar no que via. Não era pra menos, pois faziam pouquíssimos dias desde que vira a figura que agora aparecia na tela. Sentado em cima de uma criatura "trípede" de pouco mais de um metro, feita de rochas azuis e cristais vermelhos, um sujeito gargalhava, vitorioso. Com uma barba mal feita, cabelos castanhos e um braço metálico visível aos olhos de qualquer um, apenas sobrava ao rapaz a certeza de que aquele homem era Iroquois Plisquim, o mesmo que encontrara na rota para Santalune.
Enquanto essas imagens eram transmitidas por toda a região, o seguinte áudio as acompanhava: "Nesta tarde o desafiante Iroquois Plisquim chocou o mundo com talvez a mais rápida escalada para o posto de campeão da história de Kalos. Vencendo o desafio da Estrada da Vitória, Iroquois obteve um direito de prata para desafiar a liga, coisa que fez ainda no começo desta manhã. O desafio terminou agora a tarde, com a ex-campeã Diantha sendo derrotada pelo agora campeão Iroquois, que conseguiu fazer tudo isso em menos de três dias, um feito extraordinário que combina força, habilidade e sorte. Não conseguimos entrevistar ainda o novo campeão, mas a Liga emitiu uma nota dizendo que em três dias haverá um pronunciamento oficial."
Após isso, os telões voltaram a apresentar suas respectivas programações usuais. Mas isso não impediu algumas pessoas de seguirem estarrecidas com a notícia. Xavier, com olhos arregalados, se encontrava tendo dificuldades de assimilar as informações. Iroquois, o homem que havia conhecido poucos dias atrás, era o novo campeão da região. Isso não devia ser possível, devia? Por que raios de motivos aquele sujeito estava naquela rota onde se encontraram se ele estava num patamar tão diferente? Muitas perguntas se formavam na cabeça do jovem, que não conseguia resposta para todas. Ficara paralisado com o excesso de pensamentos.
— SAI DO MEIO DA RUA, MOLEQUE! QUER MORRER? EU NÃO TENHO O DIA TODO! VOCÊ TÁ CAGANDO O TRÂNSITO! – Uma voz gritava acompanhada de várias buzinas. Esses sons o tiraram do transe e fizeram com que ele se virasse para a direção em que se originavam. – AH! FINALMENTE OUVIU NÃO É? SAI DA FRENTE ENT- AH! É VOCÊ XAVIER? CHEGA AQUI! QUE COINCIDÊNCIA! LIGA PROS BABACAS ATRÁS DE MIM NÃO! DEIXA ELES BUZINAREM! – Seja lá quem estivesse naquele carro, lhe era familiar e era extremamente volátil.
Se aproximando rapidamente do carro, um sedan quatro portas preto, daqueles de luxo, logo viu pelas janelas do carro uma face familiar. Era um senhor com seus cinquenta ou sessenta anos. Era Jehan, o pai de um amigo da faculdade. O sujeito, sorrindo, aperta um botão no painel do carro, e uma porta logo se abre. Indicando com a cabeça para o rapaz entrar, este não se faz de rogado e entra, apesar de toda a confusão no trânsito que ambos haviam causado.
...
— Então, – Jehan fala, enquanto ao volante. – por qual motivo você não me avisou que estaria vindo pra Lumiose? Eu já falei que se algum dia viesse que você seria bem vindo na casa!
— Eu achei melhor não incomodar porque iria ser uma passagem rápida pela cidade, no máximo um dia. – o rapaz respondeu, ainda meio fora de si.
— Ora, deixa de bobagem! Não é incômodo algum! Aliás... Quem vai ter que te incomodar com algo sou eu.
No momento em que falou essas palavras, o rapaz pôde reparar, pelo retrovisor interno, o semblante do homem fechando, algo que, na experiência dele com o sujeito, era raro.
— Aconteceu alguma coisa com Jules? – deduziu, visto que normalmente, qualquer coisa que preocupasse o velho só poderia ser atribuída a este nome.
O tempo ali pareceu se estagnar.
— Sim, – respondeu, após alguns longos segundos. – aconteceu algo com ele sim. Eu só não parto ele em dois porque eu não posso. Você sabe que ele casou com aquela moça de Kanto assim que se formou, certo?
— Acho que difícil seria não saber depois do caos que eles criaram pra tornar isso possível. Eles não estavam esperando um filho?
— Bem, já que você mencionou, o problema é relacionado a isso.
— Como assim? Tem algum problema com a criança ou algo assim? – o rapaz perguntou, claramente confuso.
Jehan, nesse momento, suspira pesadamente.
— A minha nora, como você deve saber, é de uma família tradicional do interior Kantoniano, muito importantes no setor agropecuário da região. – começou. – Você deve saber que toda família desse porte tem seus inimigos, então mantenha isso em mente. Pouco depois de ele se mudar pra Kanto, como você sabe, a esposa dele engravidou, e na metade desse período ele acabou se aproximando de uma outra moça.
— Não me fala que ele fez o que eu tô pensando, Senhor Jehan, por favor...
— Ele fez justamente o que você está pensando, Xavier. Adivinha quem era a moça? A caçula dos donos de um dos maiores conglomerados pecuários de Johto! Os principais concorrentes deles! – Com uma raiva crescente, desconta batendo a mão direita na lateral do volante, o que fez com que o rapaz nos bancos de trás esbugalhasse os olhos.
Após a explicação, um silêncio se instaurou no carro. Os dois que estavam ali tinham uma expressão carrancuda, claramente com os nervos a flor da pele.
— Como pôde ver, eu não estou com os nervos no lugar para conversar direito com ele. – O mais velho quebra o silêncio. – Não é correto de minha parte pedir isso pra você, principalmente sendo uma de suas raras visitas, mas você poderia conversar com ele por mim?
— Eu não acho que sou a pessoa mais adequada, mas... Por um amigo, o que é uma conversa?
E foi assim que ambos terminaram a conversa. Não muito depois, chegaram ao seu destino.
Um edifício de dois andares, bastante largo. A aparência exterior era meio rústica porém polida, com tijolos vermelhos a mostra e um letreiro neon escrito "Fleur De la Nuit" em letras cursivas. Por fim, um par de portas de metal mui bonitas davam entrada para o recinto.
Ambos Xavier e Jehan saíram do carro e se colocaram em frente à construção. Jehan retira de um dos bolsos uma chave e a insere na tranca da porta para então a abrir. Ambos adentram por esta e se encontram num corredor. De um lado, um lance de escadas descendo para um nível abaixo do térreo; do outro, uma porta trancada, tendo na parede ao lado uma placa com os dizeres " Entrada permitida somente para funcionários ". Para ali seguiram os dois.
Após esta porta, ainda tiveram de passar por mais alguns outros cômodos antes de encontrarem mais um lance de escadas, desta vez levando ao andar superior. Xavier suspira pois sabia que, a partir dali, finalmente estariam na casa de Jehan.
Já dentro da casa, Jehan diz para o mais jovem:
— Sinta-se em casa, você já sabe onde ficam as coisas, então estou indo pro meu quarto organizar as coisas para a noite. – e se retira.
Xavier, então, observa o familiar espaço em que estava. Não havia mudado muito, pois seguia no mesmo estilo rústico porém luxuoso que havia antes. Móveis em madeira de lei, sofás com capa de couro, quadros espalhados pelas paredes.
Após este breve momento de contemplação, o rapaz deixa sua bolsa em cima da mesa de centro e segue para a cozinha. Conhecendo seu amigo e seus hábitos, provavelmente estaria por ali.
Dito e feito. Sentado à ilha de mármore tabaco com um copo e uma garrafa de cognac em sua frente, ali estava o sujeito, de cabeça baixa e com sinais claros de cansaço.
— Jules Damiano! – falou o rapaz, para chamar atenção do outro. – Bebendo a esta hora?
O homem, então, ergue a cabeça e torna suas feições visíveis. Olhos caídos, rosto fino, barba rala. Talvez essas fossem as características mais marcantes do rapaz, que também ostentava cabelos ondulados num corte curto.
— Ah, é você. – falou antes de beber o conteúdo do copo de uma só vez. – Fazem seis meses? Oito?
— Por aí. Então, seu pai me falou que você andou fazendo umas bobagens. – enquanto se aproxima. – Posso me sentar? – apontando para uma cadeira ao lado do outro.
Jules sinaliza que sim, e o rapaz se senta ao lado do amigo.
— O velho já te falou o que ocorreu?
— Por alto, apenas. Mas queria ouvir de você a história.
Jules suspira pesadamente.
— A história vai ser longa e chata, quer um copo? – apontando para a garrafa de cognac.
Xavier nega, e o outro prossegue.
— Desde que nos casamos, eu e minha esposa moramos em Kanto, como você sabe. Naquela época ela ainda estava num estágio mais inicial da gravidez. Mas passou um pouco o tempo e a gente decidiu cortar as relações sexuais até que a criança nascesse, para evitar qualquer possibilidade de complicações, por menores que fossem. Uns poucos meses depois eu acabei indo num evento com alguns conhecidos e acabei conhecendo uma garota, e meio que ela começou a fazer parte do grupo em algumas outras saídas. Numa dessas saídas ela perguntou se eu não tinha interesse em me deitar com ela e bem, eu já tava com muita coisa acumulada, pensei "é só uma vez, que mal tem?" e acabei cedendo. A gente ficou junto naquela noite, usando camisinha e tal. Mas aparentemente a camisinha furou e –
— Tá, pode pular pro resultado, já sei o que acontece a partir daí. – Xavier interrompe.
Jules dá de ombros, serve mais um copo de cognac, entorna ele goela abaixo, e diz:
— Agora eu tenho duas potências do agronegócio querendo o meu couro e demandando mais do que apenas explicações.
— Bem, pra começar, você é um merda, me desculpa. – Xavier fala assim que o amigo termina. – Você realmente pisou na bola. Errou rude. Por mais que eu queira te ajudar, nessa situação não tem muito o que você possa fazer. Qualquer coisa que você fizer só vai atrasar o inevitável. É melhor você resolver isso de uma vez, antes que implique mais alguém.
O homem suspira, a baforada alcoólica e pesada, e diz ao rapaz:
— Mas resolver como? Me diz, vamos!
— Faça o óbvio: procure o perdão de sua mulher e da outra envolvida, tal qual de suas respectivas famílias, e pague o preço. Qualquer outra coisa só irá amargar ainda mais a situação. Não importa como você tente se esquivar disso, uma hora a conta chega. – Xavier fala com toda sinceridade possível, encarando o amigo com um olhar severo.
Jules se silencia. Parecia estar sem palavras, e o mais novo também não havia nada a acrescentar.
— É, você está certo. – enfim falou Jules, afastando de si o copo de destilado e se virando para encontrar o olhar de seu amigo. – Realmente não dá para fugir do que é nossa responsabilidade. Eu estava sendo covarde. – e fecha os olhos de leve, por um segundo, e quando os revela novamente estes se mostram marejados.
— E quem não é? Todos somos covardes de alguma forma.
O mais velho sorri de leve ao ouvir isso, e dá uma coçadinha na lateral da cabeça, como quem está envergonhado.
— Mas e você? – Jules fala, agora mais composto. – Tem que assumir sua bronca também.
Xavier, não entendendo a indagação, franzi o cenho e questiona ao amigo.
— Mas que bronca? Eu não tô entendendo o que você quer dizer.
— Xavier, todos nós sabemos que o filho da Amélie é seu. – o amigo comenta como quem não quer nada, meio brincalhão.
— Amélie tem um filho? Meu? O quê você pôs na bebida? – pergunta o rapaz, incrédulo.
Jules arregala os olhos, não parecia estar esperando aquilo. Passa a mão pela testa e em seguida pelo cabelo, respira fundo uma, duas, três vezes, e enfim fala:
— Você não sabia? Eu achei que ela tinha te contado, ela conversou com todo mundo que poderia ser relacionado antes de se mudar.
— Eu não sei nada sobre ela desde a formatura da sua turma, Jules. Ela não conversou comigo desde aquela época, parece que mudou o número de telefone e tudo mais. Sumiu. – o rapaz conta, ainda demonstrando estar avulso a situação.
— Pelo chifre do Rapidash, mas que situação... – o homem então parece organizar em sua cabeça o que dizer, apesar do cognac parecer surtir então seus efeitos. – Você se lembra de algo da festa?
— Não muito, só de chegar lá, conversar um pouco, alguém me oferecer algo pra beber e acaba aí. Me lembro apenas de acordar em casa no dia seguinte.
— Então... Ninguém nunca te falou o que aconteceu nesse meio tempo entre a festa e o dia seguinte? – esfregando as mãos no rosto, Jules segue a questionar.
— Não, sempre que eu perguntei desconversavam. Eu sempre achei que eu tinha feito algum papelão, isso inclusive me fez ter um receio de beber qualquer coisa alcoólica.
— Pois então, pra resumir a história pra você, Amélie em determinado momento se encontrava na mesma situação que você, vocês saíram para algum cômodo vazio e se conheceram no sentido religioso. Deu pra entender? – como uma metralhadora, o homem dispara em rajadas essa curta história, e ao terminar respira e espira como se tivesse tirado um peso das costas.
Xavier, inicialmente, entra em choque. Seu olhar perdido indicava o seu estado mental após ouvir aquela história. A partir de certo momento, uma certa inquietude começa a aparecer no rapaz, com tremedeiras e a boca se abrindo e fechando demonstrando isso.
— M-mas e-eu sou menor de i-idade! Era ainda mais n-novo! – gaguejando, começa a falar. – C-como que isso poderia acontecer?! N-não tinha ninguém pensando nisso? – Xavier parecia não conseguir formular direito suas frases, mas seu amigo conseguia compreender o que queria dizer.
— Acho que é por isso que ninguém falou... – murmura. – Infelizmente, todos cometemos um erro ao não ficarmos de olho em você naquele dia, e outro ainda maior ao esquecermos que apesar de fisicamente não parecer, você era só um adolescente, do tipo que não tinha contato direito com determinadas situações. E eu, no lugar de todos que não te falaram nada sobre, peço profundas desculpas por isso. – abaixa, então, a cabeça, um gesto para indicar seu pesar, antes de levantá-la novamente e começar a falar. – De toda forma, essa situação pesou bastante para Amélie, e aparentemente isso levou ela a se mudar para Dendemille, e descobrir estar grávida pouco alguns meses antes de sua graduação apenas fez com que ficasse mais convicta disso. Pelo que ela conversou com alguns amigos dela, até onde eu sei, a única pessoa com quem ela teve relações numa data mais plausível foi você.
Xavier, então, desmorona. Muita informação estava circulando em sua cabeça, muitas coisas estavam sendo ditas ali que eram completamente desconhecidas até então. Debruça-se pois sobre a mesa, e começa a chorar.
Jules se levanta, chega ao lado do amigo, e põe uma de suas mãos nas costas deste, como se para confortá-lo.
— Olha, eu sei que... É, eu não sou a melhor pessoa nesse momento, era pra ser uma conversa sobre a minha situação e virou isso aqui, afinal. Mas... Nós não temos muito o que fazer sobre essa situação, não neste momento. Sequer temos como falar com ela para averiguar direito a história. Você disse meses atrás que sairia em jornada. Imagino que você estar aqui em Lumiose é por causa disso, certo?
Xavier balança a cabeça, e murmura, bem baixinho, um sim.
— Então, você muito provavelmente vai ter que passar por Dendemille algum dia. Não se preocupe tanto por agora, tome um tempo pra pensar, pra se acalmar. E quando você passar por lá, e você irá passar, tome uma decisão, de preferência o mesmo tipo de decisão que me pediu para tomar. Mas, mesmo que tome outra, é compreensível, diferente de mim, você ainda é , bem, você sabe.
E assim, com as posições invertidas em relação a como a conversa começou, seguem ambos durante horas, o mais velho confortando ao mais novo.
Isto foi... uma surpresa? kkk muito obrigado por isto Napo, possivelmente não vamos ver mais destas personagens (a nao sei que queiras voltar a escrever a fanfic) Mas muito obrigado por partilhar esta curiosidade que pode ser entendida como uma despedida da fanfic. Não é toodo o autor que tem a coragem de chegar e terminar o pouco que já tinha pronto.
ReplyDeleteBoa noite, Shii, agradeço por ter aparecido aqui! Eu não descarto um dia voltar a escrever a fanfic, mas simplesmente não é algo nos planos no momento. A situação é como está explicada ali, e espero que tenha gostado. Até a vista!
DeleteDe nada Napo! Fique a saber que eu aprecio bastante sua escrita! Espero que um dia nossas jornadas como fanfiqueiros voltem a se cruzar. Boa sorte!
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