• Friday, November 26, 2021



    Imagem retirada do Google

    Texto originalmente escrito em 6 do 10 de 2021 como forma de distração

     Eu me peguei a ler " O Velho e O Mar " após uma admoestação quanto a conhecer melhor alguns clássicos do mundo afora, e em algumas horas terminei a leitura da curta obra. De certo, o livro tem motivos para ser famoso.

    A situação do velho Santiago, que vivia então uma maré de azar no seu ofício, a pescaria, já é bastante envolvente e nos trás algum compadecimento, ao menos a mim trouxe. É interessante também, e meio desolado, observar que a única relação humana relevante do velho é com o rapaz, Manolim, e que, durante todo o período de solidão ( embora ele tenha alguma companhia, digamos assim, só não humana ) que o velho passa no barco enquanto pescava esse era o sujeito a ser chamado nos pensamentos em voz alta. Mas bem, nenhuma dessas coisas são a real causa para o livro tocar tanto, em minha opinião.

    O velho, entre o meio e o fim, tem sucesso em pescar o grande peixe ( um marlim ) com o qual brigava há dias, e por este peixe ser grande demais ele acaba tendo que deixar o peixe do lado de fora do barco, e nisso temos então a jornada de volta do velho para o porto, e durante a tal tubarões vão assolando do começo ao fim, com Santiago fazendo seu melhor para combater os tubarões, mas ainda assim vendo pedaço a pedaço a carne do peixe ser devorada ao longo do tempo. Quando enfim chega ao porto, o que sobra é a espinha e a cauda, apenas. Embora eu tenha sintetizado extremamente aqui, é um processo triste de se ler. Como já é dito ao fim na conversa entre o velho e o rapaz, fora derrotado, mesmo que ( ou " ao menos ", se levar como o texto trata isso ) não pelo peixe, mas por aquilo que veio após ele.

    Para fechar, é muito forte ver como os outros pescadores tratam a situação, o respeito pelo peixe que fora fisgado, e como no entanto os turistas interpretam a situação em alguns dos últimos parágrafos do texto.

    Uma turista, ao ver a espinha, questiona um criado o que é aquilo, e o sujeito responde "tubarão", numa tentativa de explicar de forma curta o que ocorreu. Entretanto, a mulher compreende mal e entende que se tratava da espinha de um tubarão, e comenta que não imaginava que as caudas destes fossem tão belas como a que via, comentário que o companheiro dela endorsa.

    Os olhos de um terceiro não envolvido diretamente fazem tudo parecer muito trivial...

     

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